Psicologia

 

Psicologia Hospitalar: O Psicólogo no hospital trabalhando a humanização do atendimento hospitalar

March 10, 2011 – 2:34 pm

A atuação do Psicólogo no Hospital no atendimento humanizado ao paciente hospitalizado

 

Com as mudanças ocorridas devido aos movimentos que existiram dentro e fora do Brasil pela humanização na relação e no trato com o paciente dentro do hospital, não só no hospital psiquiátrico mas também nos hospitais em geral, a saúde mental passou a ser vista como disciplina, enquanto serviço e área de trabalho de diversas profissões, as quais tem a necessidade de ter essa área como estudo; Psicologia , Psiquiatria, Terapia Ocupacional , Enfermagem, Serviço Social, Educação Física, Pedagogia, entre outras. Por esses motivos, a atuação em saúde mental exige um trabalho em equipe envolvendo vários profissionais, devendo haver entre eles participação e aprendizado constantes com uma visão interdisciplinar e geral de saúde mental e não uma visão limitada e focada em um ponto apenas da mesma (Ribeiro, 1999).

 

A atuação do psicólogo está ligada à miniminização da angústia provocada pela hospitalização, esclarecendo o significado de procedimentos médicos, ouvindo e possibilitando o desabafo das angústias, compreensão de sentimentos e reações, dos familiares e equipe (Moura e Nascimento, 1990).

 

Para Felício (1998) atualmente os psicólogos hospitalares estão colocados numa posição de saúde humanizadora tendo um grande auxílio de outras categorias. Dentre essas citamos a Psicologia Médica associada à psicossomática.

 

O psicólogo tem no hospital uma participação ativa. Ele deve compreender os fenômenos das relações, conhecer as reações do paciente, orientar familiares e profissionais e até encorajar pacientes terminais. Estas são ações da qual o profissional de Psicologia tem sua rotina no hospital.

 

Um paciente que tem câncer, por exemplo, está lutando pela vida e pode ter no psicólogo um profissional que o auxilie na compreensão e superação das dificuldades psíquicas inerentes ao quadro clínico em questão.

 

Do médico espera-se a cura e o prolongamento da vida, do enfermeiro cuidados, do psicólogo a capacidade de aliviar e minimizar as angústias substituindo-se assim os comportamentos inadequados ou indesejáveis, conseqüente da doença, por outros que reflitam uma atitude mais positiva frente ao próprio paciente enquanto doente frente à sua própria doença (Romano,1999).

 

Em tese, o paciente sofre com a hospitalização, com o diagnóstico e com o tratamento, porque tudo isso o priva da convivência familiar e social e com certeza o privará da recuperação, após a alta. Os fatores sociais e emocionais influem nas condições da doença e vão ter efeito na hospitalização e recuperação do paciente (Moura e Nascimento, 1990).

 

Os autores apontam a importância do psicólogo criar um espaço para que o paciente e a família possam amenizar sua angústias e pressões, decorrentes do procedimento médico e paramédicos, promovendo assim uma participação mais ativa do paciente e do grupo familiar no processo de recuperação.

 

 *Fonte: Psicologia na Net, em 27/03/2011.